Sargento é preso no Ceará horas após matar ex-companheira e comerciante em Marizópolis no sertão da Paraíba

redacao
Por redacao
3 Leitura mínima

Horas após cometer um duplo homicídio na cidade de Marizópolis, no sertão da Paraíba, o sargento conhecido como Pinheiro foi preso na cidade de Iguatu, interior do Ceará. As vítimas foram a ex-companheira do militar, Carla Veríssimo, e um comerciante identificado como Adriano, popularmente conhecido como “Adriano Bike”. O crime chocou a população local e foi registrado por câmeras de segurança.

O caso aconteceu na noite desta terça-feira (06), quando o sargento chegou ao local em um carro e, sem trocar palavras, abriu fogo contra Carla, que estava sentada em frente ao comércio de açaí pertencente a Adriano. Os disparos atingiram principalmente a região da cabeça da jovem, que morreu ainda no local. As imagens mostram o momento exato do ataque, que gerou pânico entre os presentes.

Ao perceber o tiroteio, Adriano tentou correr e se esconder no banheiro de seu estabelecimento, mas foi perseguido pelo autor dos disparos e também acabou sendo alvejado. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu antes da chegada do socorro. O crime foi rapidamente divulgado nas redes sociais por moradores da cidade, o que ajudou a intensificar as buscas pelo suspeito.

A motivação do crime ainda está sendo investigada pelas autoridades, mas relatos preliminares indicam que o sargento não aceitava o fim do relacionamento com Carla Veríssimo. A Polícia Civil também não descarta a possibilidade de o comerciante ter sido morto por estar no local e tentar intervir ou ajudar a vítima.

Logo após o crime, o sargento fugiu da cidade, mas equipes das forças de segurança da Paraíba e do Ceará atuaram em conjunto para localizar seu paradeiro. Ele foi capturado em Iguatu, a cerca de 300 quilômetros do local do crime, e será transferido para a Paraíba, onde deve responder por homicídio duplamente qualificado.

Familiares das vítimas e moradores de Marizópolis clamam por justiça e pedem que o caso não fique impune. O clima na cidade é de revolta e consternação diante da brutalidade do crime.

Fonte: FábioKamoto

Compartilhe esta notícia