O ex-presidente Jair Bolsonaro permanece internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) de um hospital privado em Brasília e se encontra estável clinicamente, sem febre ou alterações da pressão arterial. Segundo boletim médico divulgado neste sábado (26), ele segue em tratamento para controle das alterações dos exames do fígado, que está em recuperação. As informações são do R7, parceiro nacional do Portal Correio.
A equipe médica informou que o ex-presidente ainda não apresentou movimentos intestinais espontâneos, o que impede momentaneamente a alimentação por via oral ou pela sonda gástrica.
O comunicado diz ainda que Bolsonaro está recebendo suporte calórico e nutricional por via parenteral (endovenosa) exclusiva e continua realizando a fisioterapia motora e recebendo as medidas de prevenção de trombose venosa.
“Persiste a restrição de receber visitas e não há previsão de alta da UTI”, conclui o boletim deste sábado.
Internação
O ex-presidente foi submetido a cirurgia após passar mal durante uma agenda no Rio Grande do Norte, no último dia 11, quando sentiu dores e distensão abdominal. De acordo com os médicos, a operação foi necessária devido a uma obstrução intestinal.
Apesar da recomendação para não receber visitas, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, visitou Bolsonaro na terça-feira (22).
No dia anterior, Bolsonaro disse que apresentava melhoras “significativas”. Nas redes sociais, ele informou que os drenos do abdômen foram retirados e o curativo da incisão cirúrgica foi trocado.
“Sigo internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, ainda em acompanhamento pós-operatório. Estou sem febre e com a pressão arterial controlada”, escreveu o ex-presidente.
Cirurgia
Realizada “sem intercorrências e sem necessidade de transfusão de sangue” em 13 de abril, a cirurgia no intestino de Bolsonaro durou 12 horas. Segundo os médicos, apesar de o prcedimento ter sido bem-sucedido, o ex-presidente ainda precisa dos cuidados da UTI.
De acordo com o cardiologista Leandro Echenique, quando se faz uma operação deste porte, o corpo do paciente fica mais inflamado, e isso pode levar a uma série de intercorrências, exigindo monitoramento da pressão arterial e ações para possíveis infecções. Ainda segundo os médicos, Bolsonaro continua se alimentando por via venosa e, até o momento, não há previsão para que a alimentação oral seja retomada.
R7