MPPB, TJ e Sedh promovem evento para fortalecer acolhimento familiar em Marí e mais 8 cidades

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Por redacao
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O Ministério Público da Paraíba (MPPB), o Tribunal de Justiça (TJPB) e a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano (Sedh) promoveram, nesta quarta-feira (23/04), um evento no município do Conde, no Litoral Sul do Estado, para fortalecer o serviço de acolhimento familiar de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade nos nove municípios que integram o 1º Polo do Serviço “Família Acolhedora”. 

O evento contou com a participação da promotora de Justiça do Conde, Cassiana Mendes, e da coordenadora do Centro de Apoio Operacional às promotorias de Justiça de defesa da Criança e do Adolescente (CAO CAE), a promotora de Justiça Fábia Cristina Pereira Dantas; de profissionais da gerência do serviço de Alta Complexidade da Sedh e da Coordenadoria da Infância e Juventude (Coinju/TJPB) e teve como público-alvo gestores municipais, promotores de Justiça, juízes, conselheiros tutelares e demais integrantes da rede de proteção de crianças e adolescentes dos municípios do Conde, Cruz do Espírito Santo, Lucena, Sobrado, Pitimbu, Alhandra, Mari, Riachão do Poço e Caaporã. 

Conforme explicou a promotora de Justiça Fábia Cristina, o evento teve como principal objetivo discutir metodologias e estratégias para captação de famílias acolhedoras, bem como deixar clara a responsabilidade dos municípios como coautores do serviço regionalizado, dando mais efetividade ao trabalho que vem sendo desenvolvido desde 2021.

Segundo ela, a região conta com apenas oito famílias acolhedoras cadastradas, sendo quatro do município do Conde. Em todo o estado, existem 103 famílias acolhedoras cadastradas no serviço de acolhimento familiar de crianças e adolescentes. 

“O serviço de família acolhedora em nosso estado já é referência nacional e fruto de um trabalho contínuo e conjunto com todos os órgãos do Sistema de Garantias de Direitos. Todavia, embora o serviço tenha primazia, não podemos olvidar que se trata de um serviço provisório e, por melhor que seja, é uma das últimas medidas a serem aplicadas, entrementes existem situações, que a melhor maneira de proteger uma criança ou um adolescente em situação de risco é afastá-lo de sua família de origem e colocá-lo em uma família acolhedora, modalidade de acolhimento considerada mais benéfica do ponto de vista socioemocional”, disse.

Durante o evento, crianças e adolescentes do Centro Cultural Malungos fizeram apresentações artísticas de capoeira. 

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