A vereadora Mariana Lescano (Progressistas), de Porto Alegre (RS), provocou controvérsia ao publicar duras críticas ao papa Francisco, morto nesta segunda-feira (21), em sua conta no Instagram. Aliada política do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Lescano usou a rede social para afirmar que a morte do pontífice marca o encerramento de um ciclo de “distorções doutrinárias” dentro da Igreja Católica.
✝️ “O comunismo já não se esconde”
Em seu texto, Mariana associou a liderança do papa a uma suposta influência comunista no Vaticano, ao mesmo tempo em que defendeu uma reorientação mais conservadora no futuro da Igreja:
O comunismo já não se esconde mais, está sentado em tronos e púlpitos. Entrou sorrateiro no alto clero, manchando a fé com ideologia e relativismo. A Igreja precisa de uma purificação urgente. […] Que o próximo papa seja um verdadeiro pastor. Conservador, fiel à tradição, corajoso. Que limpe os altares da contaminação ideológica e traga de volta a força espiritual que a Igreja tanto precisa.
A vereadora ainda atribuiu simbolismo espiritual à data da morte de Francisco, um dia após o domingo de Páscoa:
Não vejo como coincidência sua morte no dia seguinte à Páscoa. Há uma limpeza espiritual acontecendo. Quem não cumpre o chamado será retirado. Deus está agindo, e tudo que é falso, com o tempo, será retirado.
📲 REPERCUSSÃO IMEDIATA
As declarações de Mariana geraram reações intensas nas redes sociais, com muitas pessoas condenando o tom da publicação. Uma usuária identificada como Veve Fonseca rebateu:
O melhor papa. O mais humano, o verdadeiro Cristão. Ele realmente representou o que Cristo pregou.
🕊️ MORTE CONFIRMADA PELO VATICANO
Segundo nota oficial do Vaticano, Francisco, de 88 anos, morreu em decorrência de um acidente vascular cerebral (AVC), agravado por um quadro de insuficiência cardíaca. A certidão de óbito aponta que o pontífice entrou em coma, após o AVC, e teve colapso cardíaco irreversível às 7h35 no horário local (2h35 em Brasília).
O caso clínico foi agravado por pneumonia bilateral, bronquiectasias múltiplas, hipertensão arterial e diabetes tipo 2. A morte foi confirmada através de um eletrocardiograma, assinado por Andrea Arcangeli, diretor do Departamento de Saúde e Higiene do Vaticano.
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