TJPB nega pedido do MP e mantém Padre Egídio em prisão domiciliar

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A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) rejeitou, nesta terça-feira (8), um pedido do Ministério Público da Paraíba para que o Padre Egídio de Carvalho cumpra a prisão preventiva em alguma penitenciária da capital. Ele está em prisão domiciliar há um ano.

No pedido, o MP argumentou melhora no quadro de saúde do religioso, que é apontado como um dos líderes de uma organização criminosa que teria desviado recursos do Hospital Padre Zé.

No entendimento do desembargador Ricardo Vital, relator do caso, o MP não trouxe elementos que tragam a tranquilidade para decidir pelo retorno de Egídio ao cárcere.

Entretanto, pontuou o relator, nada impede que o posicionamento muda a qualquer momento. “Essa decisão não é terminativa”, justificou.

Recurso ao STF

Atualmente, a defesa de Egídio de Carvalho tenta revogar a prisão através de um recurso que está em análise na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).

O julgamento começou na última sexta-feira (4) e, com base em relatoria da ministra Carmen Lúcia, a Primeira Turma já formou maioria a favor da manutenção da prisão preventiva.

Jornal da Paraíba

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