Vídeo mostra momento da prisão do pediatra Fernando Cunha Lima

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Por redacao
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Foto: Divulgação/Polícia Civil

O vídeo foi divulgado pela Polícia Civil, que também compartilhou imagens de Fernando Cunha Lima onde estava vivendo, em Ipojuca, no estado de Pernambuco.

O g1 tentou falar com a defesa do médico, mas não conseguiu resposta até a última desta notícia.

Após prestar depoimento, no dia 6 de setembro de 2024, ele negou o crime e insinuou que as vítimas estavam “atrás de dinheiro”.

O médico é réu por estupro desde agosto de 2024 , quando a Justiça da Paraíba aceitou a primeira denúncia contra ele, mas negou o pedido de prisão preventiva.

A decisão pela prisão veio em 5 de novembro de 2024. Neste mesmo dia, a Polícia Civil tentou cumprir o mandado contra o acusado e não encontrou o acusado em casa. Desde então ele era considerado foragido.

Nesta quarta-feira (5), o Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) decretou mais um pedido de prisão preventiva contra o médico pediatra Fernando Cunha Lima, pelo estupro de crianças que eram suas pacientes.

Entenda o caso

A primeira denúncia formal de estupro de vulnerável contra o pediatra Fernando Cunha Lima aconteceu no dia 25 de julho e foi tornada pública em 6 de agosto. A mãe da criança, que estava no consultório, disse em depoimento que viu o momento em que ele teria tocado as partes íntimas da criança. Ela informou que na ocasião retirou imediatamente os dois filhos do local e foi prestar queixa na Delegacia de Polícia Civil.

Com a repercussão do caso, uma sobrinha do suspeito revelou que foi abusada quando também tinha 9 anos, na década de 1990, assim como suas duas irmãs. As denúncias, assim, indicam que os crimes aconteceriam há pelo menos 33 anos, já que o relato se refere a um estupro que teria sido cometido em 1991.

No dia 9 de agosto, o delegado Cristiano Santana, superintendente da Polícia Civil da Paraíba, disse que a Polícia Civil começava a traçar um “modus operandi” sobre como o médico agia. Segundo Cristiano, as vítimas costumam ser meninas e ter todas entre 4 e 9 anos no momento em que foram abusadas. Ele disse ainda que, de acordo com os diferentes depoimentos colhidos, o médico costumava agir no consultório, durante atendimentos e exames de rotina, com a mãe da vítima presente ao local, mas aproveitando algum momento de distração.

Em 14 de agosto, Fernando foi indiciado pelo estupro de vulnerável de quatro crianças. E em 26 de agosto a Justiça aceitou a denúncia e o tornou réu. Após esse primeiro caso, contudo, mais pessoas se apresentaram para apresentar novas denúncias, o que provocou a abertura de um segundo inquérito.

G1

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