Polícia descarta latrocínio em morte de motorista de aplicativo

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Por redacao
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A Polícia Civil (PCDF) descartou a hipótese de latrocínio na investigação do assassinato da motorista de aplicativo Ana Rosa Rodolfo, 49 anos. A morte é investigada agora como feminicídio. O crime ocorreu na quarta-feira (26/2), no Cruzeiro Velho.

Os investigadores explicaram que a reclassificação ocorreu porque o criminoso não levou nenhum pertence da vítima. “Além disso, conforme determina o protocolo de feminicídio, em casos de morte de mulher, esse deve ser o procedimento para a investigação das circunstâncias do crime”, afirmou a PCDF.

Relembre o caso

Ana era motorista de transporte por aplicativo e foi assassinada em plena luz do dia a facadas na quadra 4 do Cruzeiro Velho, após atender a um passageiro. Inicialmente, a tipificação estabelecida foi de latrocínio — roubo seguido de morte.

Após assassinar a motorista, Antônio fugiu, mas foi perseguido por populares, que gritavam na rua: “Pega, ladrão”. Um sargento do Exército passava pela feira permanente do Cruzeiro, quando viu o suspeito correndo, vestido de terno e com uma pasta nas mãos. Uma caminhonete passou e o motorista gritou para o militar: “É ladrão. Ele roubou uma mulher”. 

O sargento seguiu Antônio e deu ordem de parada, mas o autor partiu para cima dele com uma faca. Depois, voltou a correr e a falar palavras desconexas, dizendo: “Eu fui roubado. Me roubaram R$ 1 mil”. O militar tentou conversar, mas o suspeito, novamente, partiu para cima dele.

O sargento disparou uma arma de fogo contra o chão e Antônio voltou a correr em direção ao Sudoeste. Ele passou pelo terminal do Cruzeiro e cruzou a avenida da Jaqueira, quando foi abordado e preso pelas equipes da PM. 

Estado de Minas

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