No início da tarde desta terça-feira (21), um alarme falso de assalto mobilizou equipes da Polícia Militar e da Polícia Civil na cidade de Mari, Zona da Mata Paraibana. A ocorrência teve início quando uma funcionária de um estabelecimento comercial foi vítima de uma extorsão por meio do WhatsApp, onde o golpista simulou uma situação de risco e exigiu transferências via PIX, causando grande pressão psicológica.
De acordo com relatos, o golpista afirmava já ter prestado serviços ao estabelecimento e solicitava uma devolução de PIX em um valor elevado. Durante o contato, utilizou ameaças constantes que levaram a funcionária a acreditar que havia alguém no estabelecimento monitorando seus passos. Em pânico, ela entrou em contato com diversas pessoas, informando que estaria sendo vítima de um assalto e solicitando ajuda.
Diante do alerta, os proprietários do estabelecimento acionaram a Polícia Militar, que rapidamente mobilizou viaturas e realizou um cerco no local. Segundo o capitão Amorim, responsável pela operação, a informação inicial era de que um refém estaria preso no banheiro da loja. “Ao chegarmos, fizemos o cerco e tentamos dialogar com possíveis envolvidos. Após verificar os fundos do estabelecimento e adentrar o local, constatamos que não havia reféns ou assaltantes. Era, na verdade, um golpe de extorsão por PIX”, explicou o oficial.
A ação foi conduzida com cautela e terminou sem incidentes. Apesar do susto, ninguém ficou ferido, e a situação foi resolvida no local. A Polícia Civil também esteve presente para registrar a ocorrência e iniciar as investigações.
A Polícia alerta para o crescimento desse tipo de golpe, no qual criminosos usam aplicativos de mensagens para criar situações fictícias de risco e induzir as vítimas ao erro. É importante redobrar a atenção, não realizar transferências sem verificar as informações e, em caso de dúvida, entrar em contato com as autoridades.
