Prefeita é morta a tiros um dia após eleição

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Por redacao
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Yolanda Sánchez Figueroa, prefeita da cidade de Cotija, foi assassinada na segunda-feira (3), um dia após a eleições presidenciais no México, vencidas por Claudia Sheinbaum. Em setembro de 2023, Figueroa já havia sido vítima de um sequestro no subúrbio de Guadalajara, no estado vizinho.

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O que aconteceu

Informações iniciais indicam que prefeita foi morta a tiros. Yolanda Sánchez Figueroa e um de seus seguranças saíam de uma academia no centro de Cotija quando foram abordados por um “grupo armado”, segundo o tabloide mexicano La Jornada. Ambos ficaram “gravemente feridos” e morreram enquanto recebiam atendimento médico.

Criminosos atiraram com fuzis de uma van em movimento. Figueroa foi atingida por ao menos 19 tiros. Os suspeitos conseguiram fugir, ainda de acordo com o La Jornada.

Governo do estado de Michoacán condenou o crime. Uma investigação conjunta com órgãos federais já está em curso para identificar os responsáveis, segundo a Secretaria de Governo de Michoacán, onde fica Contija.

1ª prefeita de Contija

Figueroa foi eleita em 2021 pelo partido conservador PAN. Advogada, era consultora jurídica em direito civil, com experiência no setor agrícola. Foi a primeira mulher a ser eleita prefeita de Contija e, na ocasião, se disse muito feliz por representar o município. “Terra de santos, berço de viajantes, de gente trabalhadora, de luta e de boa vontade”, discursou Figueroa em setembro de 2021.

Prefeita já havia sido vítima de sequestro em setembro de 2023. Acompanhada de mais duas mulheres, Figueroa saía de um centro comercial no subúrbio de Guadalajara, no estado de Jalisco, quando foi sequestrada. Ela foi liberada três dias depois. Segundo veículos locais reportaram à época, os sequestradores pertenciam ao cartel Jalisco Nueva Generación (CJNG), que já haviam ameaçado a prefeita.

Presidente nacional do partido lamentou a morte de Figueroa. Marko Cortés também exigiu uma investigação “profissional e incansável” sobre o caso e punição aos culpados. “Que grave situação estamos vivendo em nosso país! O pior é que parece que a maioria não se importa. (…) Minhas condolências aos familiares e amigos”, publicou no X (ex-Twiter).

UOL

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