Um homem de 27 anos, que trabalhava como catador de material reciclável, morreu eletrocutado, na madrugada desta sexta-feira (31), em Mangabeira I, após encostar a cabeça em um quiosque, que estava com fios de alta tensão ligados a objetos metálicos da estrutura. Testemunhas disseram que ele sentou para descansar e acabou levando as descargas elétricas.
O perito José Marques destacou que todas as partes metálicas do quiosque estavam energizadas. “A vítima sofreu descargas no ombro esquerdo para as costas, onde há marcas de queimaduras”, afirmou.
A informação repassada foi de que a medida de energizar toda a estrutura do quiosque feita pelo proprietário ocorreu após o estabelecimento ter sido arrombado e ter parte de seus bens furtados.
A comoção tomou conta dos familiares que estiveram na área onde a vítima morreu. O pai do jovem, Saulo José da Silva, resumiu a morte do filho como revoltante. “Eu não estava em casa. Me ligaram e disseram que ele tinha sido eletrocutado. Pensei que ele tinha sido eletrocutado em casa aí vi esse movimento aqui e acabei vendo o corpo dele. Isso é revoltante. É crime! Podia ser uma criança. Eu vou atrás e isso não vai ficar impune”, enfatizou.
T5