Vereadores são presos por suposta fraude em licitações para beneficiar o PCC

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Por redacao
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O Ministério Público (MP) de São Paulo realiza na manhã desta terça-feira 16 uma operação contra um grupo suspeito de fraudar contratos públicos para beneficiar o Primeiro Comando da Capital (PCC).

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Até o momento, 14 pessoas foram presas em diversas cidades de São Paulo. Um outro mandado de prisão segue em aberto. Outros 42 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos.

Entre os presos, estão três vereadores das cidades de Arujá, Cubatão e Ferraz de Vasconcelos. As identidades deles ainda não foram confirmadas pelo MP-SP.

De acordo com as investigações, o esquema funcionava através de empresas que atuavam para fraudar competições em processos de contratação para serviços de mão de obra terceirizada no estado de São Paulo, em prefeituras e em Câmaras Municipais.

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A suspeita é de que o PCC teria influenciado a escolha dos ganhadores de licitações, determinando também como os valores obtidos no esquema seriam divididos.

No total, os valores relativos aos contratos públicos suspeitos superam os 200 milhões de reais. Os investigadores passaram a analisar contratos em cidades como São Paulo, Guarulhos, Poá, Sorocaba, Guarujá, Itatiba e outras cidades após a operação envolvendo ônibus da capital.

Os investigadores também apuram se o suposto esquema envolvia a prática de corrupção por parte de agentes públicos, a exemplo de secretários.

CartaCapital

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