Pai que matou a filha confessou que dormiu com o corpo em apartamento

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Por redacao
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O homem de 39 anos preso por suspeita de matar a própria filha, de 18, e esconder o corpo em um buraco de uma avenida na região central de São Paulo, teria dormido com o cadáver da jovem ainda dentro do apartamento. Wellington da Silva Rosas confessou também que quebrou as pernas da menina para colocá-la em uma caixa antes de colocar fogo. A informação é do Metrópoles.

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Rayssa Santos da Silva foi morta no último domingo, 24, quando foi visitar o pai. À polícia, ele relatou que estava em sua casa, na Bela Vista, bebendo com a jovem. Em dado momento, eles teriam se desentendido, e o suspeito partiu “para cima” da filha porque ela ficou do lado da mãe na separação. O crime foi cometido para atingir a ex-mulher.

Wellingtou confessou às autoridades que esganou a vítima até a morte, e depois, foi dormir, com o cadáver dela ainda no apartamento. Segundo a delegada Ivalda Aleixo, diretora do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), afirmou ao site, já na manhã de segunda-feira, 25, ele quebrou as pernas da filha para conseguir colocá-la em uma caixa e fazer o transporte.

Imagens publicadas nas redes sociais mostram o momento em que o suspeito transportava em um carrinho a caixa com o corpo de Rayssa até um elevador. Ele ainda afirmou à polícia que teria pagado R$ 10 a um homem em situação de rua para fazer o serviço, para comprar etanol em um posto de combustível e incendiar o corpo.

Segundo o Estadão, equipes do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) localizaram o morador de rua, que negou a versão de Wellington. Ele disse que fugiu depois de perceber que havia um corpo dentro da caixa.

O corpo de Rayssa foi encontrado carbonizado em um buraco próximo da Avenida 23 de Maio, na região central de São Paulo. Familiares da jovem haviam registrado um boletim de ocorrência do desaparecimento da jovem, relatando que a viram pela última vez antes de ir à residência do pai.

Wellington foi preso em flagrante na tarde de terça-feira, 26. Após passar por audiência de custódia, foi decretada a prisão preventiva. Essa não é a primeira vez que o suspeito é detido, pois já foi condenado por roubos e tráfico de drogas.

Ainda de acordo com o Metrópoles, o suspeito chegou a ser preso por uma tentativa de homicídio, mas o caso foi arquivado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). Sua primeira passagem ocorreu em 2007, e após dez anos, foi solto para responder pelo crime em liberdade. No entanto, ele acabou detido novamente.

Em abril de 2023, Wellington foi colocado em liberdade condicional para responder em liberdade as penas, que somadas dão 18 anos.

Terra

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