Nikki Haley conseguiu a primeira vitória nas primárias republicanas, ao bater Donald Trump em Washington DC. A ex-embaixadora dos Estados Unidos na ONU, que tinha perdido na Carolina do Sul, seu estado natal, tornou-se a primeira mulher a ganhar uma primária republicana na história do país.
No entanto, Trump tem grande vantagem sobre Haley e é provável que enfrente Joe Biden nas eleições de novembro.
Haley receberá os 19 delegados republicanos que estavam em disputa em Washington, o que lhe dá 43 delegados em nível nacional – bem atrás dos 247 de Trump. A ex-embaixadora dos EUA na ONU obteve 2,9% dos votos, contra 33,2% de Trump.
A população de Washington, a capital dos Estados Unidos, é 100 por cento urbana e uma proporção relativamente elevada de residentes tem diploma universitário. O núcleo da base de Trump é rural e o ex-presidente é particularmente forte em áreas com baixo nível de escolaridade.
O triunfo é visto como uma vitória em grande parte simbólica, uma vez que a capital é jurisdição com forte tendência democrata, com apenas cerca de 23 mil republicanos registrados na cidade.
“Não é surpreendente que os republicanos mais próximos da disfunção de Washington estejam a rejeitar Donald Trump e todo o seu caos”, afirmou a porta-voz nacional da campanha de Nikki Haley.
A campanha de Trump foi rápida a rejeitar a vitória de Haley, chamando-lhe a “rainha do pântano”.
“Apesar de Nikki ter sido rejeitada pelo resto da América, acabou de ser coroada rainha do pântano pelos lobistas e membros de DC que querem proteger o status quo falhado. O pântano reclamou a sua rainha”, afirmou a secretária de Imprensa da campanha de Trump, Karoline Leavitt.
Trump dominou todas as primárias estaduais até agora, na campanha republicana, e está pronto para ganhar mais delegados esta semana, na denominada Super Terça-Feira, quando os eleitores de 15 Estados e um território dos EUA nomearão o seu candidato. É o dia mais importante das competições de nomeação, com o apoio de 874 delegados republicanos em jogo.
“Não é surpreendente que os republicanos mais próximos da disfunção de Washington rejeitem Donald Trump e todo o seu caos”, afirmou a porta-voz nacional da campanha de Nikki Haley.
A campanha de Trump foi rápida ao rejeitar a vitória de Haley, chamando-lhe a “rainha do pântano”.
“Apesar de Nikki ter sido rejeitada pelo resto da América, acabou de ser coroada rainha do pântano pelos lobistas e pelos membros de DC que querem proteger o status quo falhado. O pântano reclamou a sua rainha”, afirmou a secretária de Imprensa da campanha de Trump, Karoline Leavitt.
Donald Trump dominou todas as primárias estaduais, até agora, na campanha republicana e está pronto para ganhar mais delegados esta semana, na denominada Super Terça-Feira, quando os eleitores de 15 estados e um território dos EUA nomearão o seu candidato. É o dia mais importante das competições de nomeação, com o apoio de 874 delegados republicanos.
As primárias republicanas e democratas, que se realizam de quatro em quatro anos em todo o país, são utilizadas para eleger os delegados que irão depois à convenção nacional dos respectivos partidos. São esses delegados que nomeiam o candidato oficial.
Para Nikki Haley, a única candidata que ainda enfrenta Donald Trump do lado republicano, esse sistema reduziu suas possibilidades a quase zero, uma vez que tende a favorecer os favoritos.
Com 2.429 delegados para o Partido Republicano, Donald Trump precisa ganhar 1.215 para garantir a nomeação.
O ex-presidente venceu nos oito estados e territórios que já votaram e, portanto, já conquistou mais de 247 delegados, contra apenas 43 de Nikki Haley. Na Super Terça-Feira, estão em jogo mais de um terço dos delegados do partido.
RTP/ Agência Brasil